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Terceira guerra mundial será entre Hackers

Recentemente, como de costume, navegava pelos muitos artigos da internet quando me deparo com uma publicação que trazia o seguinte título: próxima guerra mundial será entre ‘hackers’, prevê neurocientista.

De cara é um tema que nos deixa curioso e intrigado. Será mesmo que isso em algum momento pode acontecer?

Do que se trata?

O neurocientista, Moran Cerf, a uma década se dedica à prevenção de ataques cibernéticos para o governo de Israel, e em entrevista a uma agência de Portugal, previu que a próxima guerra mundial será entre os grandes hackers.

“O que começou com uma atividade de jovens querendo melhorar suas pontuações em jogos de computador, acabou tornado-se em uma arma, não aquelas usadas pelos países bélicos, mas sim, a que recorre para interesses particulares”, disse o especialista franco-israelita.

De fato, já sabemos que dados e informações são o novo petróleo, mas acredito ser difícil imaginar a extensão do dano que uma guerra como essa poderia causar.

Me recordo de algumas cenas de filmes, onde o caos era Instaurado em grandes cidades, causando pane na rede elétrica, acidentes de trânsito por mau funcionamento dos semáforos, uma correria só.

Terceira guerra mundial será entre hackers

O que podemos esperar?

Possuindo anos de trabalho para o governo israelita, primeiro para o exército e depois para uma empresa estatal, na prevenção de ciberataques, Moran Cerf descobriu “muitas semelhanças entre ataques informáticos e o entendimento do cérebro”.

A internet ainda é um lugar bastante hostil, de difícil monitoramento. A legislação ainda é falha, principalmente porque o virtual é pouco compreendido e explorado. Pensando nessa realidade, Cerf exemplifica:

Se a Espanha atacar Portugal com um míssil, o governo português responderia da mesma forma. Contudo, se a Espanha fizer um ataque informático a uma instalação portuguesa e durante dois dias a população não tiver comida não é óbvio qual será a resposta portuguesa”, argumentou Moran Cerf.

E prosseguiu: “A Coreia do Norte fez vários ataques informáticos aos Estados Unidos, e eles, mesmo sabendo de onde partiu o ataque, limitaram-se a dizer para pararem com aquilo. É uma questão que não está legislada. Não está definida que tipo de resposta, internacionalmente aceite, pode avançar em consequência destes ataques”.

Saindo de cenários de guerra para um quotidiano cada vez mais próximo, o especialista deixou outro alerta, quando citou os carros sem condutor: “se há um acidente num carro com condutor, sabemos a quem culpar, mas se tal acontecer num carro gerido por um computador vamos culpar quem ou o quê?”.

Uma outra visão

Para o professor da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos, um estudioso destas questões e com muitas palestras dadas, “ninguém conhece exatamente a extensão dos danos causados pelos ataques informáticos, mas os governos dos maiores países colecionam informação”.

Há seis países com ‘hackers’ ativos — Rússia, China, Coreia do Norte, Irão, Estados Unidos e Israel -, que procuram assim combater ataques informáticos massivos. Aqui não há bons nem maus, todos fazem o mesmo e a História há de julgá-los por isso”, revelou.

Questionando pela Lusa se neste cenário a segurança não passa de uma ilusão para o cidadão comum, admitiu-o, mas desdramatizando.

“A verdade é que ainda não tivemos um exemplo de uma destruição massiva causada por um ataque informático. Há uns anos a Sony Studios, em Hollywood, foi atacada, mas isso foi por dinheiro, nada de muito dramático. Depois foi a Apple a reclamar que uma companhia chinesa lhe tinha roubado segredos comerciais, ou seja, outra vez dinheiro”, lembrou o especialista.

Na França, Estados Unidos e na Alemanha “viu-se já também, a interferência de ‘hackers’ com fins políticos, o que é um pouco mais sério, mas ainda não vimos uma guerra”, acrescentou antes de avançar com uma previsão.

Finalizando…

O artigo é finalizado com mais uma reflexiva afirmação: “Durante o período das nossas vidas a próxima guerra não será como a I ou II Guerra Mundial, disputada com armas, mas talvez porque alguém, por exemplo, pressionasse uma tecla e cortasse a energia elétrica de um hospital ou causasse a explosão de um reator nuclear, e quando isso acontecer finalmente teremos todos a noção do quão sério é um ciberataque. Será uma guerra entre grandes ‘hackers’”, disse Moran Cerf.

O que você pensa sobre esse assunto? Deixe nos comentários. Vai ser muito bom ler cada um deles.

Via: www.cbsi.net.br

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